O morro do buraco:
Era uma das "Chegadas" da cidade, e naquela época era uma das entradas mais movimentadas do arraial. Para se vir da Fazenda Perdigão, lage, Sacco, Batatal, Santo Antônio do Monte, se chegava por esse referido local.
Antes de Chegar ao dito morro, atravessava-se o Ribeirão chegava-se a Vargem do buraco. Passava-se pela vargem, coberta por árvores grandes e cheias de espinhos. Alí, chegava-se em um pequeno córrego onde havia uma bica. Essa água ainda passa no pasto dos descendentes do Sr Luiz Ferreira da Cruz.
Antes de se atravesssar a água, havia uma encruzilhada: Um dos caminhos, seguia margeando a água, passava pela biquinha, subia um morro e saía perto da Igrejinha do Rosário. (Esse caminho chegava no local onde foi o armazem do Turuta).
O outro caminho, subia o morro pelo lado esquerdo. Passava atrás de vários quintais e a um trilho que chegava a casa do Sr. João Pedro, casado com Dona Luiza. Havia nesse local um trilho que servia para ir a Biquinha e outro que seguia para os Vieiras. Chegava então ao morro do buraco.
O morro do Buraco terminava na praça da Matriz, mais precisamente onde atualmente se encontra a casa do Dé.
A antiga matriz se encontrava no local onde está a atual.
Casas de Perdigão, tomando por iniciativa a esquerda(para quem subia) do Morro do buraco :
1) Casa do Quito Caetano (Francisco Caetano Quito), sua esposa Dona Ana Carolina da Fonseca (Santa) (local onde hoje se encontra a casa da Dona Maria da Chica).
2) Casinha de despejo do Quito Caetano (atualmente casa que pertenceu ao Geraldo Sulino)
3) Curral e o paiol de Onofre Milagre (casa de Joaõzinho Firmino, atualmente residencia de Valdir e Helenice).
4) Casa de Onofre da Silva Milagre e esposa Aurora Rosa da Alexandrina.(ficava de frente ao fundo da igreja, onde atualmente é a casa da Dona Elzí). Após a morte da primeira esposa, casou-se novamente com Ana Rosa Saldanha.
5) Casa do Sr. Zéca Luiz ( José Luiz Esteves Sobrinho) e sua esposa Francisca Luiza de Jesus , a Chica do Zéca - (onde atualmente é a casa do Corujinha).
6) Casa da Santa e Eliza (local onde é a casa da Mirinha).
7) Beco da Eliza: Onde é a rua Constantino Demétrio, havia um beco que foi batizado com esse nome.
8) Casa da Bárbara Guiomard dos Santos e sua mãe Caxuxa (após o beco da Eliza, onde hoje é predio do pessoal do Vicentinho Jacó). Bárbara era mãe do Senador José Guiomard dos Santos.
9) Muro e Casa das irmãs Solteironas: Havia então, um muro muito grande e uma casa enorme e muito antiga para a época (local onde atualmente é a casa da Dona Rosinha do Chicão), onde residiam 3 irmãs solteironas: Zeferina (Ferina), Herculana (Cula) e Padre. Nas páginas 80 e 81 do livro "Minhas memórias" de Dona Maria Mourão, ela fala sobre as tais irmãs. "Eram 3 irmãs que moravam numa casinha de um lado da Matriz, onde é hoje a casa do Chicão, genro da minha tia e madrinha Olímpia. A mais velha, chamava-se Zeferina e usava um capotão comprido, quase arrastando, a segunda, Herculana, apelidada por Cula. E a mais nova das tres, não sei o seu nome, só sei que chamavam-na pelo apelido de Padre., talves porque usasse sempre roupa preta, abotoada até a gola. Essa ultima ainda viveu muitos anos, depois que as outras se foram.Não sei nada de suas vidas, só sei que tinha muito medo quando encontrava com a Ferina, talves por causa de seu capote" (Maria Mourão)
10) Casa do Sr. João Mané (Jõao Antônio Esteves) , e sua esposa Maria Rita de Jesus: Era uma casa somente para domingos e festas. Atualmente é onde se encontra o restaurante da Teka e a casa de seu neto: Raimundo.
11) Curral estreito, que ia se alargando no fundo e casa de do Sr. Antônio Caetano Pereira e esposa: Virgínia Maria do Sacramento (local onde hoje é a casa do Majó).
12) Casa do Sr João Luiz Esteves e sua esposa Maria Jacintha da Silva Braga (do Retiro): Uma casa grande e velha. Nessa casa residiu Alexandre Ferreira de Mello (Filho do Virgulino F. de Mello e Dona Vidinha).(atualmente prédio da Dona Vera).
*Havia então um beco, e depois vinha a casa de:
13) Casa do Sr Cornélio Joaquim da Silva (Benfica) e sua esposa Maria Lina de Jesus. Ficava na esquina à esquerda do beco (atual Rua Bahia). Essa casa, ficava mais ou menos onde atualmente é o Bar do Vandir.
14) Casa do Sr Procópio Caetano Pereira e esposa Maria Angélica dos Santos: Ficava do outro lado do beco ,(Atual prédio da Realce) Essa casa, era de parede e meia com:
15) Casa do Novato Saldanha (Manuel José dos Santos) e esposa: Maria Eulina de Carvalho (Mulatinha) ( hoje prédio de sua bisneta Judí). Essa casa também era de parede e meia com:
16)Casa de José Luiz Esteves e esposa: Genoveva Cândida Saldanha: (Casa antiga que pertenceu ao Tatão e foi demolida).
As casas de numero 14, 15 e 16 eram ligadas, divididas só por paredes (os quintais separados por cercas de aroeira).
17) Cerca e um portão, usado para passar lenhas, animais, etc.
18) Lote vago, onde em 1913, Dona Maria Firmina (Maria José de Jesus, Viúva de Antônio Ferreira de Mello) construiu um chalé. Atuamente é o prédio onde se encontra o banco Itaú.
19) Casa do Sr José Mendes Mourão e esposa Maria Celima de Mesquita (Dona Maria Mourão). Casa Grande e velha. Foi demolida e se construiu outra (considerada a melhor casa do arraial na época), e nessa casa residiu o Sr. Boticário Antônio Máximo. Residiram após: Vasco Teixeira Bueno e enfim, Manuel Novato E Olimpia. Derrubada novamente, construiram outra casa, demolida tambem para construir a casa do Grego. O prédio do Romeu também fazia parte do lote da casa.
Foto da casa onde residiu José Mendes Mourão. Essa parte da casa, é a face voltada para o beco onde atualmente é a rua Padre Alfredo.
20) Havia depois um Beco (Atual Rua Padre Alfredo).
21) Casa da Maria Eufrásia e seu filho antônio Santana.Do outro lado, havia uma casa grande e antiga, onde residia Maria Eufrásia e seu filho Antônio Santana (por volta de 1908). Local onde atualmente se encontra o bar do Zé Antônio.
22) Quintal do Mestre José Joaquim da Silva Afilhado: Lote vago cercado, era o quintal do mestre José Joaquim da Silva Afilhado, casado com Dona Mariazinha, onde mais tarde joão José Pinto da Fonsceca Filho (João do Zito), que após casar com a Filha do Mestre José Joaquim; Amélia Rosa de Jesus, construiu uma casa onde residiu por muitos anos. Essa foi demolida para ser construido o sobrado do Dico Eduardo.
23) Portão que dava entrada para o quintal do mestre josé joaquim, onde havia um estábulo (atual prédio da família so Longuinhos).
24)Uma casa com uma grande varanda fechada na frente (Ignorados os moradores dessa casa na época. Pesquisei com muita gente, mas a resposta era sempre a mesma, nunca ouviram os pais contarem quem residiu nessa casa, era onde atualmente é o bar e a casa da Dona Sãozinha do Badil).
25) Casa paroquial onde residiram vários padres. Nessa época, podemos destacar o padre Celestino Ciccarino, seu irmão Chico e sobrinho Aleixo (Italianos). Atualmente é o prédio onde se encontra a Bambinê.
26) Casinha de despejo e um curral pertencente a paroquia ficavam situados onde hoje é a casa do Kanzil)
27) Casa de Francisco Ferreira de Mello(Chico Virgulino), e esposa Rita Saldanha da Silva (casa e prédio dos herdeiros do Vicente Quincota).
28) Casinha de despejo (Atualmente local onde reside o Vasquinho)
29) Casa do Augusto Saldanha (hoje atual rua José Primo de Freitas).
*Na volta, tinha:
30) Casa e curral do Joaquim Antônio dos Santos (Joaquim Vieira), e sua esposa Maria Rodrigues da Silva
31)Casa grande de chão batido com uma calçada alta (não identificado os moradores)
32) Quintal grande descendo para a estiva. (a rodovia tirou uma parte desse quintal)
33) Ao fundo, a rua que ia da estiva a Barrinha , passando perto da fonte do povo
Continuando rumo a estiva:
34) Casa de Julio Cardoso (marido da Dona Dorcelina dos Veados - Tia do Dom Belchior) - Essa casa ficava do lado esquerdo para quem desce a rua na esquina)
35) Tenda de ferreiro do SR José Bi.
36) Casa do Sr José Bi
37) Lote vago
38) Casa de Joaquim Monteiro
*Havia após um buraco onde descia a enxurrada para o ribeirão, ao lado ficava a:
39)Casa de Francisco Jorge da Silva, e esposa Marcelina Maria de Jesus.
40) Pasto do Joaquim Vieira, onde ao fundo, havia uma casa grande e monjolo com a água que vinha da Estiva.
41) Casa do Janjão Milagre (Hoje familia do Emerenciano)
42) Lote vago
43)Bem mais embaixo, perto do córrego, havia uma casinha onde residia José Chico Antônio
44) Casa do Miguel Luiz: Em frente, do outro lado da rua, estava a casa grande. Essa casa, se tornou depois o descaroçador de Fidéles Caetano. Pertence atualmente a família do Vanico (Monica e fernando)
* Pulando o córego
45) Casa do Paulo Félix
46) Casa do Juca Guariba: Subindo o morro, (subida hoje em direção a Perdigão pela rodovia do Calçado) estava a casa do Juca Guariba (uma casa muito antiga)
47) Mais adiante: casa da Calú
48) Casa do Gervásio Domingos
49) Do outro lado da Estiva, para quem vai para Moitinha até o pé da 1ª subida à esquerda (perto do Chaminé verde), do lado direito havia um terreno vago.
* Subindo para quem vai para o Silvano
50) Casa do José Canjola (Chaminé Verde)
* Voltando, subindo para a praça da Matriz, não havia casas
* Perto da casa do Francisco jorge, havia as seguintes casas, onde atualmente tem várias ruas que detalharei depois (seguindo a rua de cima da Estiva):
51) Casa da Maria Taveiras: Segundo Dona Maria Mourão, no seu livro "Minhas Memórias" na página 83, ela descreve Maria Taveiras da Seguinte maneira: "Morava do outro lado da Estiva, perto do Silvano. Vestia-se com todas as roupas que tivesse, cinco ou seis vestidos, isto é, saias e paletós e saía para arranjar suas esmolinhas. Ia chegando e entrando até a cozinha e pedia um torresmo para "consolá o estamo". Maria Mourão
52) Casa da Maria Bastiana
53) Casa do Assulino Pacífico, e suas irmãs Rita Paca, Sofia e Idalina (que se casou com José Roque)
54) Casa do joão Pinto (João Delfino Pereira Sobrinho), e esposa:Maria Angélica de Jesus (Filho do Capitão José Delfino Pereira)
55)Casa do Nico Benvindo
56) Casa da mãe do Antônio Eduardo
57) Na estrada que vai para o Peniche, logo antes do açude, havia abaixo a casa dos filhos da Angélica Vieira
* Voltando ao número 06, casa da Santa e Elisa, descendo uns 50 metros havia uma estradinha a esquerda que ia ao pasto do Sr. Zéca Pacheco. Continuando descendo a atual Constantinos Bilalis descendo para o Ribeirão:
58) A uns 100 Metros abaixo, do lado esquerdo, havia uma casa muito antiga. Era da família Proença, onde residiu depois a Maria Mole.
59) Após havia um trilho a esquerda que ia sair na casa do Senhor Zéca Pereira, casado com Maria Antônia.
60) Casa da Delminda (continuando na Constantino Bilalis a esquerda)
61) Sebastião Máximo
62) Casa do Bidí
63) Casa da Marica (ultima casa desse lado)
*Depois que se passava a pinguela, estava logo acima a casa do Manuel Pereira casado com Joaquina (perto da porteira do pasto do Joaquim Vieira)
64) Pasto do Mestre José Joaquim (em frente as casas de numero 62, 63 e 64 )
65)Abaixo do pasto Havia a fonte onde lavava roupas, entrando em frente a casa da Marianica
* A porteira do Pasto ficava pouco acima da casa do Sebastião Máximo (casa número 62)
* Continuando a cerca do pasto do Mestre, seguindo para Barrinha (atual Av Ouro Preto), adiante da divisa desse pasto com o pasto do Procópio Caetano, ficava a casa de:
66) Joaquim Lino. Esta casa ficava fora da rua , estava em frente a casa nº 67
67) Rita Lina
* Atravessando a estrada que descia para a barrinha, tinha a cerca do pasto do Amâncio Correia, e dentro desse pasto tinha uma casa muito grande e velha.
* Assim que chegava a porteira do pasto do Amâncio (hoje filhos do Leví), havia 2 ranchos de capim.
68) Rancho da Maria Peléca (Morfeteira). Sobre Maria Peleca:Maria Pacheco de Jesus amanheceu morta na manhã do dia 11/01/1918 com mais ou menos 40 anos. Era filha de José Pacheco da Cunha e Francisca Maria de Jesus. Viúva de Eugenio Idiltro, e foi acometida pela Morféia, (Lepra, Mal de Lázaro, hanseníase, mal de hansen), o que degenerou sua pele e nervos.
69) Rancho da Maria Viada , "Dizem que mudava de espressão rapidamente. Na mesma hora que estava rindo , fechava a cara e assim vice e versa"
* Após havia uma estradinha que Seguindo uns 100 metros Chegava a fonte das lavadeiras e a fonte do povo. Apos a estradinha continuando:
70) Casa e quintal do Pio Israel (Pio Francisco das Chagas) e Inhana (Ana Maria de Jesus)
71) Quintal de Tobias Luiz de Faria - Tobias Ferreiro, casado com Jesuína Rodrigues da Silva (divisava com quintal de Pio)
72)Quintal de Olynto Milagre (Negociante e exportador de ovos)
* Voltando a praça da Matriz , no beco , entre as casas do Cornélio e do Procópio Caetano (casas numeradas aqui como 13 e 14): Era um grande beco que fazia zigue zague, e quando terminava, dividia-se em 2 ruas: A primeira seguia rumo ao Ribeirão, indo para Aguada, A 2ª descia para a barrinha E saldanha. Onde essas duas ruas se dividiam, atualmente está a antiga praça Ssanta Rita, Locais onde se encontram a rodoviária, o posto de saude e a prefeitura atualmente).
73) Casa da Benfica (fazia esquina com as duas ruas, está no local da Rodoviária)
74) Casinha do Chico Aleijado (Chico da Véia) Atualmente: início da prefeitura. Sobre ele, dona Maria Mourão faz a seguinte referência em seu livro "Minhas memórias" , pagina 81: "Este era um pobre aleijado que tinha o corpo, pés e mãos todos retorcidos e vivia deitado. Morava com sua mãe, do outro lado do ribeirão, em uma casinha á beira da estrada que ia para a fazenda do meu tio Chiquinho, "Atrás do Campo" era o seu nome. Lembro-me de vê-lo deitado a porta da casinha em um colchão de palha e sempre com uma vara na mão para tocar as galinhas que iam alí para comer as migalhas que ele deixava cair no chão. Todas as vezes que íamos na casa do meu tio, minha mãe nos dava dinheiro para levarmos para ele. Tínhamos muito medo de chegar perto dele, talves porque fosse muito feio, e atirávamos o dinheiro de longe. Quando sua mãe morreu, a Maria Velha, como era conhecida, fizeram para ele uma casinha de um comodo, que cabia apenas a cama. Era feita de quatro forquilas fincadas no chão, com duas travessas e paus roliços amarrados uns nos outros . Arranjaram um colchão novo, lençois,travesseiros, fronhas e colchas limpinhos e trouxeram-no para a casa nova , que era pouco abaixo do beco. Não sei se isto foi feito pelos confrades de São Vicente, ou pelos homens caridosos do lugar. Sua manutenção era feita pelos moradores do largo da Matriz. Cada semana uma família se encarregava de mandar-lhe as refeições e o café da manhã. Começava na familia do Elidio, depois Zé Delfino, em seguida meu pai, depois o mestre José joaquim, Chiquinho Virgulino, Onofre, Tia Santa, Caxuxa, para depois recomeçar de novo no Elídio, seguindo o mesmo roteiro. Isso acontecendo até sua morte. A negra Isabel era paga pelos confrades de São Vicente para zelar do asseio da casa e mudar-le a roupa de vestir e a cama de mês em mês[...]" Maria Mourão.
75) Terreno vago até o começo da descida para o Ribeirão.
76) Pequena casa de Beira de estrada pertencente a Chiquinha Tonica (pegava um pedaço da rua Bom Despacho, em frente a casa do Jõao do Zé Véva)
*Dalí para baixo não havia nada, somente um cerradinho muito ruim. Antes de chegar no Pasto do José Joaquim, Fazia entroncamento da estrada que ia ao Beco da Eliza . A estrada e a atual av Ouro Preto. Fazia entroncamento com a estrada que seguia abeirando o pasto do Procópio , indo para a Aguada. Voltando, descendo estava a casa do Sebastião Maximo, Bidí e Marica (já descritos nos numeros 62, 63 e 64)
*Voltando ao beco, em frente a casa da da Benfica :
77) Casa da Benvinda (Fazia divisa com o quintal do Cornélio, era onde a pouco tempo ficava a parte da casa do Ambrozio Caetano de frente a rodoviária)
78) Casinha (desconhecido os moradores), ficava um pouco mais embaixo da casa da Benvinda.
79) Casa do Néca do retiro (melhor casa desse pedaço de rua). ficava mais ou menos onde era a casa antiga da Adelina.
80)Casa da Constancia Teixeira (abaixo)
81) Casa da Mulata Teixeira (mais ou menos onde é o prédio do Julio).
*Abaixo havia um cerrado ruim que ia até a porteira do pasto do Mestre José Joaquim
* Descendo o Beco rumo a barrinha (ajuntamento do córrego da estiva com o Ribeirão) onde havia uma porteira fazendo divisa do Arraial com a fazenda do Novato Saldanha.
* Continuando o beco, pelo outro caminho (atual rua bahia),descendo pelo quintal do procopio caetano até chegar a a rua do meio, ou rua macedo como foi chamada em alguns anos... Nós da atualidade a conhecemos como Doze de Dezembro. Virando a esquerda:
82) Casa da Negra Isabel e quintal (ficava a esquerda do beco) Iniciava na esquina onde atualmente é o armazém do velý. Continuando a esquerda:
83) Casa da Sinhana Isabel e quintal (a esquerda). O quintal da Sinhana Isabel, ficava onde atualmente é a escola Pedro Primo.
* Em frente ficava uma porção de lote vago, que se tornou depois a Praça Santa Rita.
*Continuando a direita do beco:
84) Casa do Bem Teixeira e esposa Rita Augusta Saldanha: Ficava na esquina do beco, na rua do meio, no local onde atualmente é o prédio dos descendentes da Dona Maria Absalão.
85) Casa do Anônio Pacífico
86) Cerca do quintal do Joaquim Macedo (quintal grande)
87) Casa do Joaquim Gomes de Macedo, e sua esposa, Theodolina Xavier de Macedoe filhos: Arabela, Yolanda, Ladisvínia (Vina), Simica, Lourival, Ademar, Raul, Izir e Danilo. Na casa, Joaquim Macedo tirou um quarto, pos porta pra rua e montou uma farmácia. Com a morte dos pais em 1919 e 1931 respectivamente pai e mãe, os filhos mudaram para o Aterrado (Atual Luz) e depois para BH.
88) Mais 20 metros de quintal de Joaquim Macedo.
89) Quintal da casa de Antonio Eduardo
90)Casa de Antônio Eduardo e esposa Albertina Carolina alves . Essa casa "fechava" o beco (20) que descia entre as casas de Jose Mendes Mourão e Maria Eufrázia (casas 19 e 21), e ia até a esquina do beco nº91
91) Beco Cheio de buracos que vinha da igrejinha do Rosário a Barrinha. O beco descia em Diagonal.
92) Cerca de quintal (seguindo pela rua do meio do outro ladodo beco 91)
93)Casa grande (nao indentificado o dono) ficava confrontando com o fundo do Mestre José Joaquim. O quintal continuava até chegar perto da esquina da rua que descia da Igrejinha
94) Casinha Humilde que residia o velho Carapina (esquina com a rua que desce da Igrejinha). Essa casa dava em frente ao fundo da casa do Chico Virgulino.
* Descendo a rua da igrejinha à esquerda, confrontando com o quintal da casa 93
95) Casa da Rosa juca (José Juca e familia) - Pais da divina esposa do José Monteiro.
96) Casa do Augusto Saldanha , casado com a Belizária : mais em frente do outro lado da rua que desce da igrejinha.
* essa rua, desce mais alguns metos e chegava a entrada da fonte do povo e na rua que vem da barrinha.
*Rua entre as casas do Bem Teixeira e da negra Isabel (82 e 84)
97) Casa da Luzia do Horacio proença (Primeira casa a esquerda de quem desce)
98)Casa da Cota (irmã da Benfica e mãe do José Joaquim)
99) Quintal do João André e sua mãe Felisbina
*Havia então uma rua que parecia trilho que ia para as casas de:
100) Virgilinho Cardereiro
101) Maria Rufa (mais embaixo, quase chegando perto do portão do pasto do Amâncio Correia).
Subindo ao morro do Buraco, No largo da Matriz, Seguindo a direita de quem sobe:
102) Paiol do Sr Zéca Pacheco
103) Curral do Sr Zéca Pacheco
104) Casa do Sr Zéca Pacheco Da Cunha Mesquita, sua Esposa Amélia Celima de Jesus (Samélia) e filhos: José, Rita, Ambrozina, Amélia, Carmosina, Lucas, Alonso, Galdino, Vicente, Geraldo, Araci e Conceição.
105) Comodo de guardar arreios do sr zéca Pacheco
106) Casa destinada ao pouso dos cometas
107) Pequeno portão, onde ao fundo ficava a casa do Sr Inacio Jacinto de Medeiros e esposa Alexandrina Carolina Alves: Inácio era fazendeiro na fazenda Perdigão (Perdigão da Roça), portanto a casa era para dias de festas e domingos. Nessa casa, o professor Demócrito do Porto Valle deu aulas,
108) Casa de Francisco Caetano Pereira (casa menor que servia de residencia a qualquer um da familia que precisasse, já que dava fundos para a casa grande nº109
109) Casa grande de Francisco Caetano Pereira, sua esposa Dona Placídia Claudina da Silva Braga,
110) Curral coberto para guardar os animais da familia de Francisco)
111)Casa de Vasco Teixeira Bueno e esposa, Dona Laurinda Caetano Pereira: (casa da Rosa do Isaac demolida aos 19/08/2010)
112) Casa da Vidinha: Maria Jacinta da Silva, Viúva de Virgulino ferreira de Melo - local onde nasceu Napolêao Ferreira (onde residiu por muitos anos o Nhô Teodoro). Atual APOL
113) Casa do Totó dos Veados (Tobias Joaquim da Silva e esposa Maria Honorina de Oliveira) (mais ou menos uns 10 metros abaixo da casa de numero 112) - mais ou menos casa da sirlaine e murate
114) Chegada de santo Antonio do Monte
115) Casa Grande, chamada pelos antigos de casa da Ventunia (ignorados os donos da época, mas que depois pertenceu a Rita do Tranca, e atualmente pertence ao Tico)
* Aí terminavam as casas, e começava o mato e as estradas que iam para o Peniche e para o Cemiterio (que nessa época ficava no meio do cerrado).
*Em frente, do outro lado da estrada:
116) Chiqueiros do Joaquim Vieira (Joaquim Antônio dos Santos)
117) Casa velha de paredes caindo onde servia de rancho para os baianos (abaixo)